domingo, 11 de maio de 2008

Corpo Humano vs Altitude

(ATENÇÃO: texto por validar)


Barotite Média (dor no ouvido pela altitude)

A pressão no ouvido médio geralmente está equalizada sem incidentes,
porem em indivíduos com problemas sinuais, infecção respiratória
superior, infecção otológica ou alergias, a trompa de eustáquio pode estar
obstruida restringindo a equalização, por isso o vôo não é recomendado.
Todos os indivíduos podem experimentar os sintomas da barotite média
(bloqueio auricular). Durante a decolagem, um enchimento nos ouvidos
ocorre na medida em que a qualização toma lugar. Dor grave,
sensibilidade, vertigem, náusea, perfuração do tímpano e sangramento podem ocorrer
tanto durante a decolagem, quando na aterrissagem, se as pressões nao
estiverem equalizadas. Uma vibração diminuida do tímpano pode ocorrer,
resultando em perda de audição. A gravidade dos sintomas depende das
condições iniciais, proporção de subida, descida e mecanismos
compensátorios individuais.
Alguns macetes podem ser usados para "tentar" minimizar os efeitos da
barotite media, são eles: deglutir, goma de mascar, bocejar, ou
manobra de valsalva (aquela usada por mergulhadores para equalização de
pressões)

Barodontalgia (dores de dente em vôo)

Odontalgias intensas se desenvolvem se um indivíduo tiver
sequestração de ar em obturações, cáries abscessos ou coroas. Os sintomas poder
ser graves e são mais comuns durante a subida em uma termica. O
tratamento deve incluir cuidados odontológicos preventivos, diminuição da
altitude e medicamento para a dor.

Hipóxia (falta de oxigênio com altitude)

A hipóxia pode ser definida como uma deficiencia de oxigênio nos
tecidos corporais. Até normalmente 3.000 metros de altitude é considerado
uma zona de vida normal. POREM lembre-se que se o seu local de vôo fica
a 1500 metros acima do nivel do mar e você decolar e voar a 2.000
metros você já estará sujeiro a hipóxia.
Hipóxia Hipóxica (de altitude): resulta de uma troca gasosa
inadequada na membrana capilar-alveolar. Isso pode ser causado por uma
quantidade de oxigênio inadequada no ar inspirado, defeito na ventilação ou uma
obstrução das vias respiratórias. Um suprimento deficiente de oxígênio
para o sangue resulta em uma deficiência de oxigênio para os tecidos.
Isso representa a causa mais comum de hipóxia encontrada na altutide e
pode se tornar aparente acima de 3.000 metros acima do nivel do mar. Sem
mecanismos compensatório (oxigênio suplementar) , a saturação de
oxigênio no nivel do mar, de 98%, cairá para 87% a 3.000 metros.
Hipóxia Hipêmica (anemica): é secundária à redução da capacidade
carreadora de oxigênio da hemoglobina. As causas desta forma de hipóxia
incluem anemia, perda sangüínea, envenenamento por monóxido de carbono,
medicamentos à base de sulfa e tabagismo excessivo.
Hipóxia Estagnante: é uma deficiência de oxigênio no corpo devido à
circulação pobre. Isto pode acontecer quando o débito cardíaco não
satisfaz as necessidades teciduais. Outras causas de hipóxia estagnante
incluem coleção venosa, espasmo arterial, oclusão de um vaso sangüíneo ou
longos períodos re respiração por pressão positiva.
Hipóxia Histotóxica: é a incapacidade dos teciso corporais em
utilizar o oxigênio disponível. O envenenamento por cianeto e monóxido de
carbono, ingestao de alcool e narcóticos podem resultar em hipóxia
histotóxica.

Numerosos fatores influenciam a susceptibilidade individual à
hipóxia, sendo os limites e limitações para a hipóxia individuais, sendo que
fatores como o tabagismo produz monóxido de carbono que reduz a
capacidade do sangue em se combinar com oxigênio; A ingestão de alcool e
narcóticos cria a hipóxia histotóxica.

Hiperventilação

Hiperventilação, ou aumento anormal no volume de ar respirado para
dentro e para fora dos pulmões.
A hiperventilaçã o pode acontecer subconscientemente quando se
atravessa uma situação de stress em vôo. Como a hiperventi~laçã o "desprende"
excessivo dióxido de carbono do corpo, o piloto pode passar por sintomar
de leve tontura, sufocação, sonolência, formigamento nas extremidades
e apatia vindo a reagir com uma hiperventilaçã o ainda maior. A
incapacitação pode eventualmente se manifestar através de descoordenação,
desorientação e de dolorosos espasmos musculares. Por fim, pode ocorrer a
incosciencia.
Os sintomas da hiperventilaçã o e da hipóxia são similares. Alem
disso, a hiperventilaçã o e a hipóxia podem ocorrer simultaneamente.

Humidade do ar

A humidade do ar é menos em altitudes. A secura do ar causa prejuizos
para o organismo dos pilotos.

Sintomas: Ressecamento da mucosa nasal (vias aereas superiores), da
boca, da garganta, da pele, dos olhos, aumento de secreções nasais e
sensação de sede.
Tratamento: Hidratação do organismo adequadamente, lembrando sempre
de levar o seu camelback em vôo, hidratação da pele, rinossoro,
respiração utilizando um lenço umedecido para promover o aumento da umidade do
ar.

Forças acelerativas e Gravitacional (força G)

Basicamente o parapente voa em torno dos 3 eixos. Através destes
movimentos ( termicas, curvas, acelerações e desacelerações) estimulamos o
sistema responsável pela orientação espacial, que iniciam o processo de
interpretação e impressões das posições em que estamos em relação a um
determinado referencial.
As forças acelerativas (centripeta e centrifuga) e a gravitacional,
estão diretamente relacionados com os movimentos realizados pelo
parapente durante o vôo, e exigem um esforço adicional do organismo.

cinetose: É um quadro de intolerância do organismo aos movimentos
realizados pelo parapente. Esse quadro é similar a labirintite. E que pode
produzir náuseas, tontura e vômitos.

Luminosidade

A iluminação é mais um fator de estresse que também varia
inversamente com um aumento da altitude. Quanto maior a altitude, menor a
filtragem dos raios solares, e consequentemente maior a claridade e agressão
aos olhos, devido ao excesso de luz.

Sintomas: Fadiga ocular, cegueira momentânea ou permanente, tontura e
cefaléia.
Prevenção: Utilização de oculos escuros. Muito cuidado ao fato de que
óculos escuros de má qualidade agravam ainda mais os problemas visto
que nao possuem proteção contra os raios ultra violetas e com a
dilatação da pupila a retina ocular recebe com maior intensidade as agressões
dos raios solares. Então lembrem-se oculos escuros apenas se for de
qualidade, caso contrário é melhor não usa-los.

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